Se você tocasse violão
e não soubesse afinar o instrumento quem iria querer tocar com você?
Bateria tem afinação e é importantíssimo saber tirar o som que
você quer do instrumento.
Afinar bateria vai além
de obter a nota certa, tem relação também com o timbre (som) que
se espera. Temos então que dividir a afinação nestas duas
questões: como obter o timbre e como obter a nota. Basicamente:
- Timbre ou o “som”: o som pode ser cheio, seco, aveludado, quente, bonito, feio, alto, baixo, e qualquer adjetivo que se possa expressar (como filé, tesão, sonzera, e por aí vai).
- Nota: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Simples assim, e em qualquer oitava que se queira.

1.Muitas vezes o
baterista erra porque quer tirar um som que o tambor não consegue
produzir. Se o tomtom tem 12” de diâmetro ele nunca irá soar como
um menor, de 10” ou de 8”, por mais que você estique a pele.
Talvez você consiga obter a nota que imagina mas nunca o timbre que
se espera.
O mesmo se aplica ao
contrário, um tomtom de 14” nunca irá soar como um de 16” ou
18”, se você afrouxar a pele para chegar na nota vai ficar com um
som choco, sem vida, parecido com bater em uma folha de papel.
E as caixas? Uma caixa
de 14x6” não é uma piccolo, isto é, não adianta esticar as
peles, o casco não vai responder como uma picollo. Uma picollo 14x3”
ou 13x4” (por exemplo) vai soar muito aguda e estalada sem precisar
esticar a pele.
2. Falando em esticar a
pele. Toda pele tem um limite até o qual você pode apertá-la (ou
esticar) no tambor. Após este limite a pele vai esticar de um jeito
que vai perder a elasticidade, isto é, não vai mais vibrar e soar
como deveria. Igual a um galho de árvore que até certo ponto você
puxa e ele volta, se puxar demais o galho quebra. Igual também às
marcas de batidas nas peles quando tocamos de maneira errada, não
fura a pele mas fica aquele “buraco” nela.
Quando esticamos a pele
para tirar uma afinação acima do que o tambor consegue responder na
verdade estamos “matando” a pele ou no mínimo diminuindo
bastante a vida útil da pele. Procure comprar sua bateria nas
dimensões corretas para não cair nessa dificuldade e conseguir
obter o som que você deseja.
3. A qualidade do
tambor é muito importante. A madeira e o formato influenciam no
timbre (ou, no som) e na definição da nota.
A madeira influencia no
timbre e cada madeira tem suas qualidades, não quer dizer que é
melhor ou pior, apenas tem sua característica. Depende do gosto de
cada baterista.



Muitos de nós hoje
tocamos em igrejas ou lugares onde já existe a bateria, você não
vai levar a sua. É importante você se lembrar das dicas acima e que
como a bateria não é sua não irá soar exatamente como você quer.
Sempre que possível, leve a sua caixa e seus pratos, é o mínimo
para que você consiga expressar sua música.
TuTuPáá!!!
TuTuPáá!!!
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