quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

John Blackwell - Jeremiah's Sleepy Night




John Blackwell


Esse batera cristão é fantástico.

Toda a música é ótima, mas se quiser vá até o minuto 6 que é onde começa a quebradeira do John Blackwell.

TuTuPáá!
Leia Mais

Introducing "Breakbeats by Questlove". The new Ludwig Drumset



Bateras!
Bateras de plantão e demais interessados.

Achei muito interessante esse kit da Ludwig desenhado para ser transportado com facilidade.

TuTuPáá!!
Leia Mais

sábado, 29 de outubro de 2011

MEU AMIGO, O TÉCNICO DE SOM


Ele tem o poder! Sim! Ele pode!
O técnico de som pode fazer o nome de uma banda mas também pode derrubar qualquer uma. Ele pode acabar com um culto, um momento de louvor, uma pregação, um show, qualquer evento que seja necessário amplificar o som. É ele que mostra ou não o seu trabalho enquanto você faz o seu melhor no palco.


Quando falo do técnico de som não falo apenas do profissional que está lá pago ou não (…). Pode ser aquela pessoa que com a maior boa vontade do mundo carrega, monta, “regula” e depois que todo mundo foi embora, desmonta, carrega e guarda tudo. Mas não importa, se essa pessoa se dispôs a fazer, então tem que fazer bem feito.

E agora entra o que quer defender aqui: se você quer que o seu som saia direito lá na frente trate de ter o técnico de som como seu amigo. Claro! Ele é o único que pode fazer seu som aparecer, e é ele quem vai definir a qualidade do que o público vai ouvir.

Vamos às dicas então.

Não exponha sua indignação ou descontentamento em público. Se seu retorno está ruim no meio do show (da pregação, do evento) não fale no seu microfone nem faça sinais estranhos, peça para alguém falar com o técnico (talvez haja um auxiliar no palco) ou peça para o técnico dar um “pulo” no palco. Tenha uma atitude profissional, mostre competência (veja o post sobre isso).



Antes de subir no palco passe pela mesa de som. Cumprimente o técnico de som, talvez ele não seja lá muito simpático mas você precisa dele e na hora que você precisar acertar seu som com certeza ele será mais atencioso com você.

Na passagem de som pergunte ao técnico de som se seu som está bom. É muito importante você proporcionar ao técnico de som um bom timbre. Ás vezes para você está bom mas depois que passa pelo microfone, mesa de som, efeitos, divisor de freqüências e caixas de som pode ser que seja necessário ajustal alguma coisa e você vai ajudar muito se fizer o que o técnico pedir. Lembre que ele está ouvindo o que seu público vai ouvir. Isso se aplica a volume também...

Bateristas. A afinação da sua bateria influencia muito, mas muito mesmo no som que vai sair nas caixas. Se o técnico de som pedir para mudar a afinação ou colocar abafadores sugiro fazê-lo, ele sabe o que está saindo nas caixas de som. Pode ser um indício também de que você pode melhorar a afinação dos seus tambores.

Noise gate e compressor
Bateristas 2. Técnicos de som costumam usar noise gate para tentar captar apenas o som daquele tambor onde está o microfone ou não permitir que o som de outros instrumentos "vaze" pelos da bateria. O problema é que isso pode matar sua dinâmica porque os sons mais baixos podem não sair (principalmente as ghost notes).  Acontece ao contrário com compressão, por mais que você tire volume do seu instrumento lá na frente o compressor não vai permitir aumentar o volume. Converse com o técnico de som e ajuste esses detalhes na passagem de som.

Importante. Quando se usa caixas de som para retorno é para você se ouvir. Para alguns isso é novidade... Então se é para você se ouvir isso quer dizer que se você ficar perto vai funcionar, mas se ficar longe o som do seu retorno vai se misturar com o som dos outros músicos e você não vai mais se ouvir. Use seu retorno! E durante a passagem de som pare um tempo para regular seu retorno pedindo mais ou menos volume e até dizendo se está muito agudo, médio ou grave. Lembre-se que o técnico de som não está ouvindo seu retorno, por isso é você quem deve dar as dicas ao técnico para regular seu som ou sua voz.

Ser gente boa com os outros não custa nada, melhor ainda, recebemos ajuda em troca. Claro que você tem que ser sincero, as pessoas percebem quando você está sendo falso. Não vai funcionar.

Finalizando quero deixar uma mensagem especial aos técnicos de som: sou fã de todos vocês, contem comigo para tirarmos o melhor som que pudermos da minha bateria.

TUTUPÁÁ!!!! 
Leia Mais

sábado, 15 de outubro de 2011

NOVO KIT DE MIKE MANGINI DO DREAM THEATER

Mike Mangini - o novo batera do Dream Theater mostra o kit que usará na nova turnê.




Leia Mais

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ANTES DE AFINAR


Se você tocasse violão e não soubesse afinar o instrumento quem iria querer tocar com você? Bateria tem afinação e é importantíssimo saber tirar o som que você quer do instrumento.

Afinar bateria vai além de obter a nota certa, tem relação também com o timbre (som) que se espera. Temos então que dividir a afinação nestas duas questões: como obter o timbre e como obter a nota. Basicamente:

  • Timbre ou o “som”: o som pode ser cheio, seco, aveludado, quente, bonito, feio, alto, baixo, e qualquer adjetivo que se possa expressar (como filé, tesão, sonzera, e por aí vai).
  • Nota: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Simples assim, e em qualquer oitava que se queira.

Existem algumas coisas que todo baterista precisa saber antes de começar a afinar seu instrumento. Leia com atenção.

1.Muitas vezes o baterista erra porque quer tirar um som que o tambor não consegue produzir. Se o tomtom tem 12” de diâmetro ele nunca irá soar como um menor, de 10” ou de 8”, por mais que você estique a pele. Talvez você consiga obter a nota que imagina mas nunca o timbre que se espera.
O mesmo se aplica ao contrário, um tomtom de 14” nunca irá soar como um de 16” ou 18”, se você afrouxar a pele para chegar na nota vai ficar com um som choco, sem vida, parecido com bater em uma folha de papel.

E as caixas? Uma caixa de 14x6” não é uma piccolo, isto é, não adianta esticar as peles, o casco não vai responder como uma picollo. Uma picollo 14x3” ou 13x4” (por exemplo) vai soar muito aguda e estalada sem precisar esticar a pele.

2. Falando em esticar a pele. Toda pele tem um limite até o qual você pode apertá-la (ou esticar) no tambor. Após este limite a pele vai esticar de um jeito que vai perder a elasticidade, isto é, não vai mais vibrar e soar como deveria. Igual a um galho de árvore que até certo ponto você puxa e ele volta, se puxar demais o galho quebra. Igual também às marcas de batidas nas peles quando tocamos de maneira errada, não fura a pele mas fica aquele “buraco” nela.
Quando esticamos a pele para tirar uma afinação acima do que o tambor consegue responder na verdade estamos “matando” a pele ou no mínimo diminuindo bastante a vida útil da pele. Procure comprar sua bateria nas dimensões corretas para não cair nessa dificuldade e conseguir obter o som que você deseja.

3. A qualidade do tambor é muito importante. A madeira e o formato influenciam no timbre (ou, no som) e na definição da nota.
A madeira influencia no timbre e cada madeira tem suas qualidades, não quer dizer que é melhor ou pior, apenas tem sua característica. Depende do gosto de cada baterista.

O formato influencia muito na definição da nota, e se o tambor for mal fabricado ou estiver com algum defeito vai ser difícil tirar uma nota definida do tambor. Se o tambor estiver ovalizado ou se a superfície da borda estiver ondulada não tem como afinar corretamente, o som não vai ficar definido.

Há outros detalhes de formato que influenciam no timbre: o formato da borda em 45 graus faz com que o som seja mais aberto e brilhante, se for arredondada o som terá menos brilho mas com mais corpo. Se a espessura casco for pequena (mais fino) o timbre tende a ser aberto (mais harmônicos), mas se o casco for mais espesso o som será mais cheio. São regras gerais que podem variar de acordo com as madeiras empregadas e o método de fabricação.

4. A esteira da caixa exige um cuidado especial. Não deixe muito frouxa, isso vai embolar o som ou parecer que está “saturado”. Não deixe muito apertada, isso vai tirar a graça e o corpo do som. Além de influenciar no som da bateria toda já que quando batemos em um tambor todos os outros soam juntos, inclusive a esteira da caixa. Se você quer um som de caixa mais estalado, ao invés de esticar a esteira aperte um pouco mais a pele inferior, se não for der o efeito esperado troque a esteira por uma com menos fios. Outra solução (a melhor) é escolher a caixa certa para o som que você quer.

Muitos de nós hoje tocamos em igrejas ou lugares onde já existe a bateria, você não vai levar a sua. É importante você se lembrar das dicas acima e que como a bateria não é sua não irá soar exatamente como você quer. Sempre que possível, leve a sua caixa e seus pratos, é o mínimo para que você consiga expressar sua música.

TuTuPáá!!!
Leia Mais

domingo, 21 de agosto de 2011

PORQUE AUTODITADA?


 
Ou porque ter um professor?

Como diz Galfield: “Eu não era o mesmo antes de me instruir!”
 
Autodidata é a pessoa que aprende algo por conta própria. Pesquisa, estuda, observa, experimenta e desenvolve uma habilidade ou um conhecimento.
Eu diria que na música a maior parte dos que tocam algum instrumento é autodidata. Desenvolvem a habilidade de tocar de tanto tentar. Pegam dicas de outros músicos, assistem a vídeos e estudam.

Conheço músicos autodidatas e outros que aprenderam com professores, e o que percebo é que resultado musical varia...  E é normal variar, pois cada um tem um dom diferente, uma história diferente, gastou mais tempo ou menos. Responder às perguntas iniciais não é possível através do resultado. Nem sei se é possível!

Vamos pegar um exemplo. Qual baterista que não ouviu falar de Neil Peart? Se você nunca ouviu falar dele acesse os links abaixo. Eu diria que se você é baterista ou deseja ser é obrigatório conhecer o mínimo de Neil Peart.




Esse é um dos últimos vídeos com ele que encontrei.




Neil Peart aprendeu com um professor e desenvolveu uma carreira na bateria como nenhum outro, é talvez o baterista mais premiado até hoje (se você leu abriu alguns dos links acima deu para ter uma idéia). O que achei interessante sobre ele é que, depois de ter ganhado todos estes prêmios ele resolveu ter aulas novamente. Não é estranho? O que levou Neil Peart a procurar um professor?

Ele concluiu que tinha chegado a um limite físico e não estava satisfeito com a maneira como soava. Eu acho isso incrível. Apesar de ser considerado por todos como o melhor, ele mesmo não estava satisfeito. E quer saber? Depois de ter aprendido novos conceitos com Freddie Gruber (seu novo professor) ele ficou ainda melhor, ainda mais musical. E pensar que às vezes encontramos alguns músicos que se acham tão bons...

Isso aconteceu a mais de dez anos, mas serve como exemplo tanto para o tema como para nós.

Alguns sempre irão preferir a instrução de um professor, outros nunca irão considerar procurar um. O que eu diria que é importante: SEMPRE PODEMOS APRENDER MAIS, SEMPRE PODEMOS MELHORAR.

Não há limites!

Vamos estudar então!!

Leia Mais

domingo, 26 de junho de 2011

TOCAR COM PEGADA

Antes de qualquer outra coisa já vou dizer: tocar com pegada não tem nada a ver com tocar alto ou com força. Com o que tem a ver? É esse o assunto.

Aos que não sabem o que é “pegada” vou tentar descrever: sabe quando você ouve alguém tocando e parece que tudo está afinado, no tempo certo, o som tem uma presença, um timbre e uma consistência que parece que te envolve? É isso. Parece simples, afinal todo mundo tem que tocar afinado e no tempo certo. Mas e a parte da presença e da consistência? É como se você sentisse que aquele músico tem autoridade para tocar acima da média.

Não sei se consegui descrever o que é tocar com pegada, quem sabe se você ouvir o vídeo do Toto abaixo (I´ll Be Over You do disco Fahrenheit) você possa perceber o que quero dizer. Claro que todos na banda têm uma pegada fantástica, Jeff Porcaro e Mike Porcaro juntos proporcionavam uma cozinha “poderosa”, mas preste atenção ao solo do guitarrista Steve Lukater (tanto o do meio quanto o do final da música): afinação, tempo, presença e timbre que dão uma consistência ao som que não podemos negar, o cara tem pegada. Inclusive escolhi uma música lenta como exemplo para demonstrar que toda música precisa ser tocada com pegada, não apenas o rock e suas vertentes.



É interessante quando dizemos que alguém tem pegada. Parece um dom divino outorgado somente a alguns. Talvez seja mesmo dado a alguns mas isso não quer dizer que não possa ser desenvolvido por quem deseja.

Tocar com pegada requer dominar seu instrumento, sem domínio do que você faz é impossível ter pegada.

O que ajuda a aprimorar sua pegada:
  • Estudar com metrônomo: ter domínio do tempo é o mínimo necessário.
  • Estudar leitura rítmica: ajuda a conhecer as figuras mais utilizadas quando estamos tocando. Figuras aqui significa por exemplo uma “batida de violão” ou um riff de guitarra.
  • Para os bateristas: estudar rudimentos como papamama e paradidle. Estudar os exercícios do Stick Control.
  • Estudar dinâmica: você tem que ter pegada em qualquer volume, seja tocando leve como uma bossa-nova ou tocando uma heavy-metal pesado.

Você notou que todas a dicas acima tem a palavra “estudar”?
Captou a mensagem?

TuTuPáá!!
Leia Mais

sexta-feira, 27 de maio de 2011

DICAS PARA USAR METRÔNOMO

No post sobre como manter o andamento (veja o post) defendi a ideia de que temos que obrigatoriamente usar o metrônomo para estudar.


Quero agora passar algumas dicas para que estudar com o metrônomo não se torne uma tortura mas que seja produtivo e recompensador. São algumas práticas que utilizo na minha rotina de estudos.


Claro que são dicas e não normas, com o tempo você irá encontrar maneiras que sejam melhores para a sua realidade.


VAMOS ÀS DICAS:

Escolha um exercício para estudar: pode ser um groove, uma escala, uma melodia ou uma parte de uma música.

Comece a fazer o exercício em uma velocidade confortável: neste andamento confortável você consegue realizar cada movimento de maneira controlada e exatamente no tempo correto.

Depois de realizar algumas vezes sem errar aumente gradativamente a velocidade do andamento: você pode realizar por exemplo 8 vezes o exercício de maneira perfeita para então aumentar a velocidade. Enquanto não conseguir realizar as 8 vezes perfeitamente continue a fazer o exercício.

Aumentar a velocidade gradativamente, mas em quanto?
O quanto você irá aumentar a velocidade do andamento depende se você está perto do seu limite máximo de velocidade para o exercício ou se está longe. Se estiver perto do seu limite aumente apenas 4 ou 2 bpm (o que é bpm?), se estiver longe aumente 8 ou até 16 bpm.

O que é bpm: sigla para “batidas por minuto”. É a velocidade, o andamento traduzido em números. Por exemplo: 144 bpm significa que o metrônomo irá tocar 144 vezes em um minuto.

Quando chegar na sua velocidade máxima para aquele exercício e você quer tocar ainda mais rápido faça o seguinte: diminua a velocidade pela metade, toque um pouco nessa velocidade e depois volte na velocidade máxima mais 2 bpm. Faça isso até cansar, depois passe para outro exercício menos “pesado” para dar um tempo aos seus músculos. Volte a estudar o exercício um ou dois dias depois.

E se for uma música onde não quero aumentar a velocidade? Se a música é rápida treine com 4 bpm acima da velocidade da música. Se a música é lenta treine na velocidade correta.

Volume do metrônomo. Cuidado para não machucar seus ouvidos! Existe um fato interessante quando tocamos exatamente no tempo: o som do metrônomo some. Eu sei quando estou fora do tempo exatamente por isso, e se não ouço o metrônomo é porque estou no tempo.

Mantenha o andamento!

TuTuPáá!!
Leia Mais
 

©2009 TuTuPáá | by TNB