Definindo metas
Definir metas é um assunto bem batido e mesmo assim muitos falham em realizar o que foi planejado. Talvez a maior causa seja definir metas que não são possíveis de se realizar, e como nos exemplos abaixo, falta de atitude (leia o artigo sobre competência).
Veja os exemplos abaixo:
- Você toca bateria a vários anos e acha que toca bem, se sente bem tocando. E até conta para todo mundo que você tem o estilo do Neil Peart ou do Vinnie Colaiuta. Um dia um colega músico (da banda, ou o dirigente do louvor) te dá um toque dizendo que você não tem um som “limpo” e que seria interessante pegar umas aulas. Você pega um professor da região e tenta impressionar ele quando toca. O professor começa a indicar algumas falhas (só algumas). Mas você chega à conclusão de que o professor não entende muito e que a arte está acima da técnica. Vai para casa e continua na mesma, achando que toca bem.
Neil Peart do Rush |
Estes exemplos são histórias comuns. Todo músico conhece alguém assim. Infelizmente.
O legal seria se a história fosse a seguinte:
Você determina suas metas principais (veja o artigo ESTUDAR É UMA ARTE – parte 1). Pode ser aprender um ritmo, um instrumento, etc. Com isso em mente você tem que determinar em quanto tempo irá atingir sua meta. Esse tempo vai depender da sua habilidade e do grau de dificuldade da meta.
Se eu vou comer uma picanha tenho que cortar em pedaços pequenos e mastigar até conseguir engolir. Dividindo sua meta em pequenos objetivos ficará bem mais fácil de obter resultados. Se você não fizer isso sua meta vai parecer muito grande e até fora da realidade.
Digamos que sua meta seja aprender a ler partituras em um ano. Divida essa meta em metas menores para cada mês e depois em outras metas ainda menores para cada semana. Vai funcionar!
Leia a parte 3.
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